segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Narrativa da Ampliação Vocabular num cemitério.

A narrativa abaixo foi escolhida entre tantas para documentar nosso passeio pelo cemitério. Luana atingiu plenamente os objetivos do exercício de produção de narrativa, pois apresentou discursos direto e indireto, personagens, o fato, o tempo e o lugar.

 
Em uma quinta-feira, na aula do professor Zeluiz, resolvemos mudar nossa rotina; fomos dar uma volta no cemitério São João Batista, logo perto da escola. O objetivo do professor era nos mostrar o que são epitáfios, mas foi um passeio e tanto pra turma.
Logo quando cheguei, que surpresa! Achei um osso humano.
-Imagina! Estamos no cemitério e achamos osso de galinha. É claro que é osso humano, disse Carlos com toda ironia.
Se enganou, porque o professor falou que podemos achar sim osso de galinha, porque pessoas usam o cemitério para fazer despacho por lá. Logo em seguida encontramos um despacho medonho.
Andamos mais um pouquinho e o Matheus gritou.
_Olha, um buraco aberto no túmulo, e parece ser um caixão de criança.
Fui correndo pra ver. Chegando lá era só uma caixa tipo baú, falaram até que era tesouro que a família tinha deixado por lá.
Então, vimos os epitáfios. “Saudades eternas de seus familiares”. Eu não sabia que epitáfio era o que fica escrito nos túmulos.
Continuamos passeando e vendo várias curiosidades. Até abrir o túmulo e mexer no caixão e no esqueleto o Felipe fez.
Finalmente, resolvemos ir embora, mas antes tivemos outra surpresa. O coveiro nos chamou para ver um local onde só tinha sacos pretos, cheios de ossos que ele tira dos túmulos. Então o Carlos falou:
_Coloca a mão aqui.
Quando eu coloquei: _Que nojo! eu gritei. Quase morri quando senti o osso que depois de muito tempo fica macio.
Corri para lavar as mãos e ir embora daquele lugar.
Graças a Deus cheguei ao colégio onde a Márcia fez a gente tomar banho e voltamos à nossa rotina normal.
Nunca vou esquecer esse passeio.

Luana Moreira- 901