segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Abraços, despedidas e partidas

O ano letivo está por um triz. Daqui a pouco vamos cada um para nossas casas gozar merecidas férias. Imagino o cansaço de todos vocês, pois não me esqueço de sua dedicação diuturna - favor de uma escola de período integral.
Por isso quero desejar a todos e a todas um bom reencontro com suas famílias e familiares, com suas cidades e seus colegas e, enfim, férias bem relaxantes.
Gostei de trabalhar com cada um de vocês. Às vezes nos estressávamos uns com os outros, pois a escola é mesmo este espaço do atrito. O roçar simbólico é a certeza de que estamos fazendo interações - aprendendo e ensinado uma nova lição, como diria o poeta - que é o objetivo da Escola enquanto espaço de discussões, de embates, de transformação...
Obrigado a todos vocês! Sei que alguns podem não retornar no ano que vem - é uma pena! De toda sorte, desejo que todos e todas sejam muito felizes, pois afinal é pra isso que a gente existe.
Um grande abraço.




terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Invenção da Ficção

O ano letivo está chegando ao final. Ele foi produtivo. Fizemos coisas muito legais. Uma delas, certamente, foi a invenção de texto a partir do clip de "Another Brick in the Wall" do Pink Floyd. Fiquei orgulhoso de vocês como contadores de história. Escolhi dois trabalhos para postar aqui. Não fiquem com ciúmes. Todos ficaram bons, mas esses são um exemplo de criatividade e correção ortográfica.

Em uma época quando os professores faziam as leis, crianças eram transformadas, não tinham sua infância, brincadeiras de criança. Viviam sob regras e mais regras, como se fossem animais e a escola uma grande fábrica pronta para abatê-las.
Os professores eram tão rígidos que não aceitavam sequer olhares que não fossem para eles. Como aconteceu uma vez em uma aula de história. O professor se viu no direito de ler o diário de um aluno para toda a classe:
_ O que é isso? Deixe me ver! Ah, que lindinho! Deixe de tolice, garoto; presta atenção na aula, guarda essa porcaria.
A turma toda zomba do menino. Coisas assim aconteciam frequentemente. Crianças eram oprimidas, assim como toda a população que era controlada pelo Estado.
Mas tudo isso mudou e houve uma grande revolta nas salas; tudo quebrado, fogo por toda a parte; professores sendo queimados. A vida de máscara dos alunos havia acabado e eles podiam, além de ser crianças outra vez, voltar para casa.
Fernanda Araújo e Jennifer Ferreira (1001)

Era uma vez um menino inglês que estudava em uma escola muito ruim. Esse menino tinha alucinações quando estava no colégio. Por medo, sentia que estava indo pro matadouro. Que os outros alunos, e inclusive ele, eram animais que iriam ser massacrados.
Os professores sempre sérios, parecendo carrascos. Batia o sino e todos eles se dirigiam às salas para judiar dos alunos.
_O que você está fazendo aí? É um diário? Senhoras e senhores: “Hoje vou pra a escola, mas tenho medo do professor brigar comigo!” Ha, ha, ha!
Esse mesmo professor, ao sair com a sua mulher, tem lembranças de quando bate nos alunos, mas não sente nenhum remorso.
Naquela sociedade, os alunos ao chegarem à escola passam por um processo que os deixa prontinhos para serem moídos pelos professores. Os alunos ficam só esperando, com saudade, seus pais os tirarem de lá. Mas, enquanto isso não acontece, não podem fazer nada.
Sâmella e Midyã Barreto (1002)

Ficara devendo a vocês o clip com legenda, não foi?! Pois ele está aqui. É só clicar.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Violência “na” e “da” escola

A violência que ocorre “na” escola é associada aos graves problemas sócio-econômicos das grandes cidades, o domínio do narcotráfico, as gangues, o declínio da autoridade dos pais e professores, a violência reproduzida da TV e dos jogos eletrônicos, etc.

A violência “da” escola, historicamente, reproduz as desigualdades sociais, produz castigos físicos em nome da “disciplina”, da “moral”, dos “costumes”, da “adaptação à sociedade”. A palmatória é o principal símbolo dessa educação repressiva e tradicional, infelizmente, ainda não abolida em muitas partes do mundo.

Curioso é que, a violência praticada pela professora de antigamente vem sendo substituída por uma nova forma de violência dos alunos contra os professores, seus bens, e o patrimônio da escola. Hoje, professores de todo o país sofrem desrespeito, ameaças, e agressões físicas dos alunos e pais deles. Escolas são depredadas, pichadas, roubadas, aparentemente como simples vandalismo. Principalmente falta envolvimento da comunidade local para evitar que a escola seja violentada por seus próprios alunos ou estranhos, e os professores continuem sendo desrespeitados e ameaçados.

RAYMUNDO DE LIMA

Revista Espaço Acadêmico nº 78 - dezembro/2007

Meninos e Meninas, este é um assunto recorrente quando se fala em Escola. Mas e você, o que acha da violência "na" e "da" Escola? Quando ela existe? O que podemos fazer para superá-la?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Carta a um jovem internauta


Frei Betto


Sei que você passa longas horas no computador navegando a bordo de todas as ferramentas disponíveis. Não lhe invejo a adolescência. Na sua idade, eu me iniciava na militância estudantil e injetava utopia na veia. Já tinha lido todo o Monteiro Lobato e me adentrava pelas obras de Jorge Amado guiado pelos "Capitães de areia".

A TV não me atraía e, após o jantar, eu me juntava à turma de rua, entregue às emoções de flertes juvenis ou sentar com meus amigos à mesa de uma lanchonete para falar de Cinema Novo, bossa nova – porque tudo era novo – ou das obras de Jean Paul Sartre.

Sei que a internet é uma imensa janela para o mundo e a história, e costumo parafrasear que o Google é meu pastor, nada me há de faltar...

O que me preocupa em você é a falta de síntese cognitiva. Ao se postar diante do computador, você recebe uma avalanche de informações e imagens, como as lavas de um vulcão se precipitam sobre uma aldeia. Sem clareza do que realmente suscita o seu interesse, você não consegue transformar informação em conhecimento e entretenimento em cultura. Você borboleteia por inúmeros nichos, enquanto sua mente navega à deriva qual bote sem remos jogado ao sabor das ondas.

Quanto tempo você perde percorrendo nichos de conversa fiada? Sim, é bom trocar mensagens com os amigos. Mas, no mínimo, convém ter o que dizer e perguntar. É excitante enveredar-se pelos corredores virtuais de pessoas anônimas acostumadas ao jogo do esconde-esconde. Cuidado! Aquela garota que o fascina com tanto palavreado picante talvez não passe de um velho pedófilo que, acobertado pelo anonimato, se fantasia de beldade.

Desconfie de quem não tem o que fazer, exceto entrincheirar-se horas seguidas na digitação compulsiva à caça de incautos que se deixam ludibriar por mensagens eróticas.

Faça bom uso da internet. Use-a como ferramenta de pesquisa para aprofundar seus estudos; visite os nichos que emitem cultura; conheça a biografia de pessoas que você admira; saiba a história de seu time preferido; veja as incríveis imagens do Universo captadas pelo telescópio Hubble; ouça sinfonias e música pop.

Mas fique alerta à saúde! O uso prolongado do computador pode causar-lhe, nas mãos, lesão por esforço repetitivo (ler) e torná-lo sedentário, obeso, sobretudo se, ao lado do teclado, você mantém uma garrafa de refrigerante e um pacote de batatas fritas...

Cuide de sua vista, aumente o corpo das letras, deixe seus olhos se distraírem periodicamente em alguma paisagem que não seja a que o monitor exibe.

E preste atenção: não existe almoço grátis. Não se iluda com a idéia de que o computador lhe custa apenas a taxa de consumo de energia elétrica, as mensalidades do provedor e do acesso à internet. O que mantém em funcionamento esta máquina na qual redijo este artigo é a publicidade. Repare como há anúncios por todos os cantos! São eles que bancam o Google, as notícias, a wikipédia etc. É a poluição consumista mordiscando o nosso inconsciente.

Não se deixe escravizar pelo computador. Não permita que ele roube seu tempo de lazer, de ler um bom livro (de papel, e não virtual), de convivência com a família e os amigos. Submeta-o à sua qualidade de vida. Saiba fazê-lo funcionar apenas em determinadas horas do dia. Vença a compulsão que ele provoca em muitas pessoas.

E não se deixe iludir. Jamais a máquina será mais inteligente que o ser humano. Ela contém milhares de informações, mas nada sabe. Ela é capaz de vencê-lo no xadrez – porque alguém semelhante a você e a mim a programou para jogar. Ela exibe os melhores filmes e nos permite escutar as mais emocionantes músicas, mas nunca se deliciará com o amplo cardápio que nos oferece.

Se você prefere a máquina às pessoas e a usa como refúgio de sua aversão à sociabilidade, trate de procurar um médico. Porque sua auto-estima está lá embaixo e o computador não haverá de encará-lo como se fosse um verme. Ou sua auto-estima atingiu os píncaros e você acredita que não existem pessoas à sua altura, melhor ficar sozinho.

Nas duas hipóteses você está sendo canibalizado pelo computador. E, aos poucos, se transformará num ser meramente virtual. O que não é uma virtude. Antes, é a comprovação de que já sofre de uma doença grave: a síndrome do onanismo eletrônico.


*Frei Betto (foto) é escritor, autor dos livros 'Fidel e a Religião', 'Batismo de Sangue', 'Aquário Negro', entre outras obras.

(Fonte: Correio da Cidadania)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Laboratório de Informática do Portella: Projeto: Cultura Afro-descendente Profª Maria Emília

Meus queridos, vamos refletir um pouco sobre o Dia da Consciência Negra, usando o blog do Laboratório de Informática do Portela onde tenho uma grande amiga OT chamada Jamille.
Acessem o blog através do link abaixo, conheçam o projeto da professora Maria Emília e façam seus comentários após a leitura do texto.
Laboratório de Informática do Portella: Projeto: Cultura Afro-descendente Profª Maria Emília

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Muro de Berlin


O mundo comemora os 20 anos da queda do chamado "Muro da Vergonha", que dividiu a Alemanhã em capitalista e comunista. Faça um comentário sobre o que você já leu e/ou ouviu dizer sobre isso.

domingo, 8 de novembro de 2009

VIDA MARIA

Taí o filme de Márcio Ramos cujos diálogos inventamos dentro de sala. Faça seus comentários.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

JORNAIS ON LINE

Após a leitura dos principais jornais do país, faça aqui o registro - nos comentários - de pelo menos uma das notícias que você leu.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

15 de Outubro


Este mês comemoramos o Dia do Professor. Escreva o que você pensa sobre este profissional e sua importância na vida dos alunos. Pode falar de todos os professores ou de algum em particular. Deixe sua reflexão nos comentários.

domingo, 27 de setembro de 2009

Jogos da XXXI Olimpíada

Aí, galera! Dia 2/10 (sexta-feira) o Comitê Olímpico Internacional irá anunciar a cidade escolhida para sede dos jogos olímpicos de 2016.



Você sabe que o Rio de Janeiro é cidade candidata. Então mande uma mensagem de apoio à vinda das olimpíadas para o Brasil.

domingo, 9 de agosto de 2009

XIII Agrogincana do CIE de Itaperuna

Esta agrogincana não foi exatamente como a outras. Mas algumas imagens têm entre si clara semelhança. É o que vemos nas duas fotos de 2008 e 2009. O que essas imagens dizem para você?! Deixe um comentário.



segunda-feira, 22 de junho de 2009

Carmem Miranda


Este ano estamos comemorando o Centenário de Nascimento da Pequena Notável. Por isso deixe o seu recado, após a pesquisa que estaremos empreendendo a partir de agora.

CORDEL


O nosso assunto agora é Literatura de Cordel. O desafio é pesquisar sobre essa importante manifestação artística e, aproveitando o estilo do mais famoso poeta nordestino - Patativa do Assaré - ensaiar um poema que fale de assuntos do dia a dia.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Autores Associados a Charles Dickens

Os alunos do 8º período leram o primeiro capítulo de David Copperfield e deram continuidade à história mais popular do escritor inglês.


Minha vida
Chegando a Yarmouth, eu estava um pouco triste e um pouco feliz: triste porque estava longe de casa e da minha mãe e feliz porque ao terceiro dia já estava namorando com a sobrinha de Pegotty. Mas ao passar um mês, eu teria que voltar para casa. Mas eu estava tão apaixonado que não queria ir para casa.
Ao chegar em casa, estava morrendo de saudades de minha namorada. Descobri que meu padrasto estava casado com minha mãe. Eles se juntaram e conversaram comigo; disseram que eu iria para um colégio interno no mês seguinte.
Chegando ao colégio,fiz muitos amigos, mas não esquecia da minha namorada Emily. Às vezes ficava tao triste que começava a chorar.
Passaram-se 17 anos.
Quando eu já estava trabalhando, voltei a Yarmouth e procurei por Pegotty e Emily, mas a familia de Pegotty havia se mudado porque o pai de Emily ficou rico e saiu em um jornal. Aí eu o reconheci e imediatamente fui até a casa deles e Emily e eu nos casamos. Passado um tempo meu padrasto morreu e minha mãe veio morar conosco.


E
duardo




David Copperfild

Chegando a Iarmouth com Pegotty, conheci pessoas da família dela. Conheci lá o Ran, que era sobrinho da Pegotty, e gostei muito dele, conversamos e nos divertimos muito.

Um certo dia, lá em Iarmouth, a empregada da casa de Pegotty tinha uma filha chamada Emilly. Ela era minha alegria. Nós nos apaixonamos e vivemos uma grande história de amor. O tempo passou tão rápido que nem eu mesmo senti que já havia passado quinze dias e que estava chegando a hora de voltar para casa. Lá eu me diverti tanto que até esqueci da minha casa e minha mãe.

Cheguei em casa e tive uma grande surpresa. Lá estava seu Murdstone com a minha mãe. Ele nem mesmo deixou a minha mãe me dar um grande abraço e matar a saudade.

E daí começou a minha vida virar uma grande tristeza...


Leleka



A viagem para Yarmouth

Ele entrou na carroça e nós fomos embora dando thau para minha mãe. No meio do caminho eu ia ficando cada vez mais triste porque eu havia deixado minha mãe sozinha com aquele homem na nossa velha casa.

Quando eu cheguei em Yarmouth, as ruas estavam quietas e vazias; não se via uma viva alma.

O carroceiro parou e desceu da carroça me pegando no colo e me deixando na calçada.

Pegotty segurou minha mão e me levou até uma rua estreita e calma.

Nós dois paramos em frente a uma casa com o número 29 pintado de azul. Nós entramos e Pegotty me apresentou sua família.

Ficamos em Yarmouth 5 dias seguidos e quando voltamos para casa,eu abracei minha mãe durante 5 minutos.

Foi então que eu recebi a notícia de que o Sr. Murdstone havia sido linchado e morreu espancado.

Depois disso,eu minha mãe e Pegotty vivemos calmamente na nossa velha casa.

João Pedro




Minha vida em família

Chegando lá, conheci toda a família e arranjei 4 amigos: um chamado Gabriel, outro Antonio, um outro chamado Mateus e ainda outro Dênis. Nós brincávamos o dia inteiro. Brincávamos de bola de gude, futebol, queimada e muitas outras brincadeiras.
A noite eu lembrava como era minha vida em Blumbern, quanta diferença.
No dia seguinte, quando fui para o Colégio, vi uma menina e perguntei aos meus amigos de que turma ela era, quantos anos tinha e onde morava. Mas ninguém a conhecia. Então fiquei sem jeito de chegar perto dela e puxar conversa.
Fiquei dias e mais dias pensando naquela menina, que não saía da minha mente. Mas um dia, criei coragem e conversei com ela. Perguntei seu nome e ela me respondeu que se chamava Rosinha. Perguntei porque ninguém a conhecia e ela disse:
_ É por que sou filha da faxineira.
Um dia depois, voltei ao colégio e ela não estava mais lá e então fiquei o resto da vida pensando na filha da faxineira.
Carlos


A família de senhora Pegotty

Quando cheguei a Yarmouter, conheci toda a família de Pegotty. Sua mãe, uma senhora gentil, seu pai um senhor muito inteligente, mas muito sério e grosso; sua irmã muito triste, pois ela estava doente, ela era uma linda jovem de cabelos cacheados e dourados com lindos olhos azuis da cor do mar e uma pele clarinha, dava até pena de vê-la na cama. A família toda estava preocupada com ela. Levaram-na ao médico e não descobriram a doença. Enfim, ela piorou e morreu. Então, fui conhecer a cidade. Era muito bonita, limpa, com muitos comerciantes etc... Depois a senhora Pegotty me levou de volta pra casa, mas aquela imagem da família dela nunca sairá de minha mente: uma família severa, porém muito hospitaleira.

Ernani



A VIAGEM

Chegando a Yarmouth, encontrei-me com a família de Pegotty. Brinquei com seu sobrinho Han. Fomos brincar na praia e a noite voltamos para casa. Eles moravam na praia dentro de um barco. Entre, fui tomar banho e jantar. Na mesa vi uma menina muito bonita filha da empregada, que toda vez que eu olhava para ela virava o rosto com vergonha. Após o jantar fui dormir, pois estava muito cansado. Logo de manhã fui passear na praia e encontrei-me com a menina que estava na mesa na noite passada e sentei-me ao lado dela e perguntei:

_ Como você se chama?

_ Andressa, respondeu ela com vergonha.

_ Você mora aqui mesmo?

_ Sim.

E assim ficamos conversando a manhã toda. Quando fomos almoçar,ela não se sentou á mesa. Eu dormi a tarde toda e nem a vi mais neste dia.

Depois de algumas semanas conversando começamos a namorar. Gostei muito dela e ela demonstrava o mesmo por mim. Mas eu tinha que ir embora...

E assim, infelizmente, chegou o dia de eu ir embora. Fui embora. Mas com o coração apertado de saudade dela; eu queria muito ter ficado ali.

Um amor traz alegrias e tristezas a vida de uma pessoa.

Ayron



A Viagem

Um belo dia, resolvi viajar, mas não sabia para onde era Yarmouth. Chegando lá, não conhecia nada e nem ninguém. Fui dar uma volta para conhecer pessoas do lugar e conheci a cidade pacata do interior.

Todos os moradores são muito tímidos. Mas bem, parei na praça e por lá passou uma garota linda - morena dos cabelos pretos - eu logo fiquei todo empolgado, mas fui embora. No dia seguinte eu fui a igreja e ela estava lá. Ai eu perguntei a um garoto sobre ela; ele me falou que o nome dela era Thainá. Eu disse que era linda. Depois, no final, quando ela ia saindo eu puxei assunto... Ela é super legal. Papo vai papo vem já era hora dela ir, mas tudo bem. Na noite seguinte senti uma coisa estranha que eu não sabia o que era... me deixava inquieto que nem eu sabia o que fazer. Me deu uma vontade louca de encontrá-la outra vez... ela me tirava o sono.

No domingo eu saí e fui em busca dela, mas não sabia onde procurar. Andei a cidade toda. Não deixei nenhuma rua sem procurar. Por coincidência, ou coisa do destino, lá vinha ela na minha direção. No mesmo instante. me deu uma alegria que nem eu sei falar. Ela abriu um sorriso no rosto lindo eu fiquei todo empolgado. Eu a chamei para conversar... no final ela me disse que eu tirava o sono dela, que ela não sabia o que fazer, que ela estava apaixonada por min... No mesmo instante, falei que eu sentia o mesmo. Eu peguei nas mãos dela e disse: _ eu te amo! Aí eu não quis voltar para minha cidade nunca mais... me casei e tive lindos filhos.

José Renan





segunda-feira, 9 de março de 2009

Língua - Além mar


A partir do vídeo "Língua - além mar" a que assistiamos em sala de aula, faça seu comentário sobre os aspectos mais interessantes que viu e compreendeu no vídeo.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=51268

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Enfim, férias! Mas é só um recesso, em 2009 a gente volta.

A todos que andaram por aqui visitando este blog, meu profundo agradecimento. Espero que as festas do final de ano tenham tido mais do que comidas, bebidas e presentes ensacolados. Tenham sido um momento de reflexão também. Quando somos ainda jovens somente contamos o tempo pra frente: o que há de vir e como será. À medida que amadurecemos passamos a olhar o tempo que foi: o quanto e o como. Mas a VIDA é esse fio da meada que se desenrola na cronologia dos dias até quando existirmos. Portanto, cada ação nossa, cada escolha, cada passo é decisivo para sermos o que somos.
Desejo não basta - eu sei! É preciso querer e realizar. De qualquer forma desejo que você vá se encontrando consigo e com os outros; que aprenda das coisas todas - do por fora e do por dentro -; que esteja sempre disposto a crescer com as trocas que fará pela vida afora; que não fique sempre com cara de pastel diante da realidade, mas que absorva a novidade com a sabedoria de que já vai amadurecendo aos poucos, devagarinho, pois não se deve ter pressa alguma pra envelhecer; que, sobretudo, ame a si e aos outros e às coisas, porque tudo é sagrado se pertence a mais de uma pessoa; finalmente, e por isso, não se economize: participe, compartilhe, não guarde muitos segredos - eles são danados pra nos roubar o tempo.
Um grande abraço terno e apertado dum coração saudoso!